Escrevi isto, na madrugada de hoje:
"Cinco da manhã. Chove lá fora. Dormir... ainda nada!.
O Salvador está no hospital. (Tem umas "mini-bolhas" a alastrar pelo corpo todo, que lhe dão uma comichão horrível. Estava a ser medicado, mas piorou!).
O Vicente, com a algazarra toda, acordou. Pensa que já são oito da manhã. Está todo bem disposto, a palrar e a rir. Agora, dorme nos meus braços.
Eu, pareço sei lá o quê.
Pálida, cabelo no ar e com umas dores enormes nas pernas de ter estado encolhida na cama do Salvador.
Ainda por cima... estou cheia de fome!!!.
Era só o que me faltava! ter um ataque de gula a esta hora, nesta situação!.
Vou deitar o Vicente e vou para a cozinha molhar bolachas Maria no leite, enquanto espero pelos meus dois rapazes.
Chegaram a casa.
São seis da manhã.
O Salvador está todo contente, porque foi "passiári" durante a noite.
Pelo caminho, viu "telas" (estrelas) e tudo!!!.
Tem de ser visto por um dermatologista.
Agora, vai dormir agarrado ao pai.
E espero, sem comichão."
Às nove da manhã acordou tudo. E tudo feliz, como se a noite tivesse sido normal.
A capacidade de resiliência do meu marido, é enorme. Foi trabalhar, como se nada fosse.
(Vénias para ele!). É maravilhoso.
Já eu... sinto-me pior que a mula da cooperativa.
Não é só o cansaço que me derruba... ver o meu filho doente dá cabo de mim!!!.
Agora, vou tratar da casa... parece a botica do xexé!
Socorroooooo!!!.
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