Já anda!!!

E bate palmas!!!
(Vou morrer de emoção)
Agora que o Vicente já está a ficar um "homem"...
Quero outro bebé se faz favor!!!
(ahahahahahah)
:)

A inveja é tramada!!!

Tive vontade de enfiar a cabeça no bidé quando vi o meu marido meter uns calções de banho na mala de viagem.

(Vai em trabalho para um destino maravilhoso)

Eu vou tentar sobreviver estes dias.

(Eu disse TENTAR)

Miúdos-trabalho-turnos-casa.

Só vim mesmo desabafar.

Se não escrever nos próximos dias é porque estou desmaiada algures.

De cansaço e de saudades.

(Sou das que vivem o amor e as saudades ao máximo)

Marido volta depressa!!!

(Mas aí de ti que voltes bronzeado!!!)

E aqui para nós que ninguém nos ouve: Amo-te.

[Para atenuar a tristeza tive direito a um pequeno-almoço na cama com um: bom dia princesa!!!]

Um beijo e uma bicicleta

Foi o que o Salvador pediu.

É o desejo que o Pai Natal vai realizar. 

Uma das melhores coisas que me aconteceram esta semana foi chegar a casa e ter a árvore feita.

Um sonho de árvore (oferecida o ano passado pelo meu sogro)

Estava linda a minha sala. 

Transpirava amor e surpresa.

Quase que consegui imaginar as gargalhadas.

A excitação!!!

Pensei que era fundamental fazer a árvore com eles.

Mas foi igualmente mágico ser surpreendida. 

É maravilho saber que sentem saudades.

Receber a alegria por me verem pela manhã. 

Mostrarem-me os desenhos que fizeram enquanto esperavam por mim...

(De manhã, diz-me o Salvador)

-Mãe acóda (acorda)!! Dá-me a mão. 

(Levantei-me e dei-lhe a mão)

-Anda ver a árvore linda que fiz para ti!!!

(Fiquei sem palavras, abraçada a ele)

A minha vida é isto.

Isto é tudo. 

O amor é simples.

Tão simples.

[Saudades de acreditar no Pai Natal. É delicioso]

O tempo não nos separa

Vinte e muitos anos separam estas fotografias...
(Esta semana só escrevo sobre saudades) 

Eu e o meu irmão Carlos

Os meus dois filhos 

(Eu e o meu irmão Carlos)

(Os meus filhos)

Tive uma manhã deliciosa com os meus rapazes. 

Deu para os fotografar e beijar muito!!!.

Deu para ver que o amor de irmãos é do mais maravilhoso que pode existir.

(Deu para sentir saudades dos meus)

Depois crescemos. 

A vida às vezes separa os irmãos. 

Das coisas que mais prezo na vida são os meus.

Somos sete. 

Não somos todos da mesma mãe e do mesmo pai.

Não vivemos sempre todos.

Não nos acompanhámos sempre.

A vida separou-nos várias vezes.

Mas agora... estamos muitas vezes juntos.

Ainda assim...

Tenho todos os dias saudades deles...
(Vocês são uma parte muito importante da minha estrutura)
Adoro-vos.

Saudades

Esta semana vou escrever sobre saudades...

Todos os dias vou contar-vos do que sinto falta...
Tenho feito coisas incríveis com os meus rapazes na hora de deitar...
(Adoro a parte de os adormecer)

Mas confesso que tenho saudades de mexer no céu e apanhar estrelas...

mexer no céu

Não resisto

(Juro que não era para contar, mas não resisto MESMO!!!)

Depois de ontem, o Salvador ter dito que ele é que descalçava as tanfuças (pantufas). 

(E de eu ter tido um ataque de riso daqueles!!!)

Apontou para um livro e perguntou-me:

-Mãe isto é um cangaralho?!

-Não Salvador. É um CARANGUEJO.

Um caranguejo!!!

(Amo os três anos!!!)

Quando for grande...

-Queres ser o quê Salvador?!

(Perguntou a educadora mais querida de sempre)

-Bombeiro.

(E voltou a dizer)

-Salvador o bombeiro.

Papel higiénico

Quando o Vicente desaparece por cinco segundos...
Ou está na casa de banho...
Ou está na casa de banho!!!

E o alvo?! 

O papel higiénico!!!

É o verdadeiro ataque!!!

É incrível o fascínio que ele tem por estes simples e inocentes rolos.

(Até faz barulhos de felicidade enquanto os destrói!!!)

Verdade seja dita... o verbo "destruir" é o preferido por estas bandas...

Não pode ver um rolo à mão de semear que dá logo cabo dele.

O pior nem é na nossa casa (já tranco a porta das casa de banho e tenho os rolos quase fechados a cadeado). 

O pior é na casa dos outros!!!

Ainda por cima, nunca vi nenhum bebé gatinhar com tanta velocidade. 

É num abrir e fechar de olhos que encontra uma casa de banho e se "atira com unhas e dentes" ao papel!!!

Socorroooooooooooooooo

(Nas fotografias algumas das vezes que o apanhei!!!)

O meu ideal de vida

"O país precisa que nasçam crianças e precisa, ainda que achemos um pormenor idílico, de pessoas satisfeitas, de famílias felizes. E, estará algures provado cientificamente, há poucas coisas tão destrutivas como a pressa e o stress.  A quantidade de problemas que a falta de tempo para assistência aos filhos trouxe é conhecida. A solução não será voltar a pôr as mulheres em casa mas passará, com certeza, por permitir que um dos elementos da família passe mais tempo em casa. Não fosse estar associado ao flagelo do desemprego, reconheceríamos, daqui as uns anos, os benefícios das mães e pais que, infelizmente pelos piores motivos, ficaram em casa com os filhos. Agora, é preciso que existam oportunidades de trabalho para essas pessoas sem que todas tenhamos que largar os miúdos na escola cheios de sono e traze-los de volta quase à hora de deitar. Eu acredito. Com jeito acabávamos com a pressa e até com as horas de ponta no trânsito." por Catarina Beato - Mãe Querida

Quem me conhece sabe que das coisas que mais detesto é a pressa.

O stress. 

O trânsito.
(As horas de vida que se perdem no trânsito - é de loucos!!!)

Acordar (sem estar acordada).

Arrancar crianças da cama (que dormem profundamente).

Tomar o pequeno-almoço num speed.

Perder os beijos e os mimos porque há horas certas para entrar.
Horários rigorosos.

Odeio o modo "piloto-automático".

Devia ser permitido acordar com calma.

Não devia ser preciso deixar as crianças na escola quando ainda é de noite.

E elas não deviam passar lá mais tempo do que passam em casa. 

O que se exige às famílias (sei que algumas o fazem por opção, mas muitas que conheço não) é devastador.

Muito tempo fora de casa.

E quando se chega é uma correria sem explicação. 

Um stress. 

As famílias precisam de paz.

Os casais de tempo.
Eu gostava MUITO de trabalhar em part-time.
Sei que seria melhor para nós.
Tinha um tempo fora de casa (que também faz bem) mas tinha disponibilidade para os meus filhos e para a casa.
Gosto de ter tempo para eles.
Tempo de qualidade.
Gosto de ter tempo para a casa.
Para os jantares. Para as limpezas. Para a tábua de passar a ferro. Para isso tudo (e muito mais!!!).
A vida é uma pressa. Gosto de a contrariar.
Quero aproveitar a vida a fazer o que mais gosto (no meu caso é estar em família).
Não sou muito dos bem materiais.
A minha forma de educar é mais pelo afecto e pelo tempo.
Sentamo-nos os quatro no chão a brincar (sem televisão).
Vamos ao parque logo pela manhã.
Vemos o pôr-do-sol na praia.
Temos gosto em estar em família.
Gostava mesmo que as famílias tivessem outra qualidade de vida.
Tivessem tempo uns para os outros (sem esse tempo estar associado ao desemprego).
Ainda assim, nós vamos conseguindo aproveitar bem este tempo.
Que é maravilhoso e não volta atrás.

O nosso dia-a-dia

No meio do caos do meu dia de hoje, consegui ler este artigo. 
Podia ter sido, perfeitamente, eu a escrever. 
Não fui. 
Mas identifico-me a 1000%.

(Ties photo)
"A minha vida com os meus filhos é tão ou mais banal que a maioria das mães. Ninguém é diferente de ninguém, principalmente quando se tem filhos. As tarefas são as mesmas. Mas o blog ajuda-me a fazer um exercício que me faz bem. Pensar no melhor, registar o que foi aquele dia em imagens, quer seja uma birra ou um mimo. O que for. O que muda e varia de família para família é a maneira como encaramos a rotina, como reagimos como nos esforçamos, se olhamos para dentro e tentamos fazer diferente no dia a seguir. O blog obriga-nos a parar uns minutos durante o dia, nem que seja para perceber que foi tão mau que não conseguimos escrever uma palavra, nem queremos.

Só se ilude quem quer, quem procura uma novela ou uma vida cor de rosa. A nossa não é nem uma nem outra, mas é muito boa, apesar de todos os contratempos normais e do cansaço dos dias que correm. Eu diria até que somos muito muito felizes."

Comecei agora um projecto (de dois meses) que alterou completamente a minha rotina familiar.
O que antes me calhava (muito mais) a mim, agora calha ao meu marido.
Ele ficou este fim de semana todo sozinho com os príncipes. 
E fez tão bem ou melhor do que eu.
Estamos exaustos.
A casa, as refeições, os banhos, a educação, a roupa, a falta de tempo, tudo em cima de nós. 
Não é fácil. 
O desgaste.
O casamento às vezes é quem sofre mais. 
A falta de tempo para nós. 
Mas a vida é assim.
E ao fim do dia, preferimos olhar sempre para o melhor que temos e que somos, do que para o pior.
"O que muda e varia de família para família é a maneira como encaramos a rotina (...)".
Nós tentamos todos os dias ser felizes.
Fazemos um esforço (muitas vezes).
Porque o nosso dia a dia nem sempre é bonito. 
Nem sempre estamos radiantes.
Nem sempre as coisas correm bem.
Nem sempre o nosso saldo é positivo.
Somos reais.
Mas amamo-nos. Amamo-nos MUITO. 
É isso. 
(E o meu marido é de facto formidável!!!)

Pedido especial

O Salvador já anda louco com o Natal.

(A ideia de existir um Pai Natal deixa-o completamente encantado)

Quando fomos ver o presépio disse-lhe que o Natal está quase a chegar.  

-Querido vais ter de dar a chucha ao Pai Natal. Em troca ele vai dar-te um miminho

-Simmmmmm

-Tens de pensar bem e com muito carinho no que vais pedir. 

(Passado um bocado abraçou-me)

-Mãe já sei o que vou pedir ao Pai Natal

-O quê meu amor?!

-Vou pedir para quando crescer ser bombeiro!!!

O melhor do meu dia

É um desafio lançado Ana e pela Catarina.

"No final do dia, antes de fechar os olhos e ceder ao cansaço, fazemos um exercício: escolher o melhor do nosso dia. Fazemos as pazes com o que correu mal, aceitamos as respostas que ainda precisam de tempo, acalmamos os medos e as angústias e guardamos apenas o melhor. Podem ser horas de festa ou apenas um instante de silêncio."

A ideia é tão simples como feliz. 

Todos os dias vão ler o melhor do meu dia!!!

(De terça-feira)

Ver o Vicente a dar os primeiros passos.

Gritei de alegria. 

Emocionei-me. 

Estávamos os quatro na cozinha. Foi ao pequeno-almoço. 

(De quarta-feira)

Ter transformado o meu dia "normal" de folga num dia especial. 

Fiquei com os meus amores em casa. 

Sinto-me renovada. 

Ri-me imenso. 

Dei-lhes beijos e mimos.

Dormimos juntos.

Que maravilha.

(De hoje)
Dia de folga.
Vai ser todo para mim!!!
O melhor do meu dia vai ser DORMIR. DORMIR. DORMIR.

Coisas de irmãos

O Vicentinho começou a dar os primeiros passos.

Dá dois ou três seguidos.

Tem sido uma alegria.

Hoje estou de folga.

Eles de "folga"estão.

Tinha saudades de estar com eles um dia INTEIRO no mimo e nas brincadeiras.

"Conversa" entre irmãos:

-Mano dá as mãos a mim

(O Vicentinho estica os braços) 

-O mano levanta-te para tu andares

(E começam a andar os dois)

-Vês mãe o mano já está muito crescido.

(Deu-lhe um beijinho)

Sinto-me feliz e grata por este dia e por momentos como este!!!

Moments for life

É neste projecto que ando envolvida.
E ando a mil!!!
(Tinha de vir contar)
Estou nas amoreiras a divulgar e a falar com as famílias que por lá passam até 31 de Dezembro.

(Campanha especial de Natal)

A Limetree é portuguesa e fabulosa.
(Orgulho. Orgulho. Orgulho)

Mas o que é exactamente?!
A Limetree é o lugar para guardar (de forma privada e segura) as fotografias e vídeos dos nossos  filhos.

Os conteúdos são ilimitados e organizados cronologicamente.

Em suma: é uma espécie de álbum das crianças em versão digital, que pode ser partilhado com familiares e amigos.
(Os avós ou familiares que vivem longe podem aceder  à Limetree dos netos/sobrinhos e ficarem a par de tudo)
https://limetr.ee/br/promogifts

Não é uma ideia excelente?!

Estou a adorar e já meti a minha vida social em dia.
(Andava uma desgraça!!!)

A nossa vida

"Deixa a vida me levar (vida leva eu)

Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu..."

Zeca Pagodinho

O nosso dia-a-dia nunca foi muito planeado.

A educação do Salvador e do Vicente nunca foi muito discutida.

A nossa vida nunca foi metodicamente organizada ou falada.

Somos muito "nós".

Deixamos acontecer.

Vivemos muito os momentos.

Vamos no balanço da vida.

A educação que damos aos nossos "gordos" é muito intuitiva e emotiva.

Pouco formal.

A nossa vida é simples.

"Se a coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar..."

Tentamos não dar passos maiores que os dias.

Não pensar muito no amanhã.

A vida acontece e é de uma imprevisibilidade louca.

Talvez seja esse o fascínio dela.

("Não faças muitos planos, porque não sabes os planos que a vida tem para ti")

Em casa não existem obrigações de um e de outro. 

Todos fazemos tudo.

Mesmo os nomes dos "índios da costa" (como carinhosamente os meus irmãos lhes chamam) foi assim.

Um dia soou bem e ficou. 

Não existem grandes combinações.

Existe educação com amor.

Castigos por faltas de respeito ou desobediência. 

Mas nem isso nunca foi muito conversado.

Vai do bom senso.

No que toca a ficar com os príncipes é igual.
Ficam igualmente bem só comigo ou só com o pai.

Como todos os casais temos os nossos amuos. Birras. 

Mas temos este "deixa rolar" que eu adoro.

Perante nós e perante a vida. 

Com responsabilidade mas tranquilidade...

Paz

Gosto de acordar de pazes feitas com a vida.

Com o mundo.

Com eles.

Gosto de acordar e agradecer.

Gosto de acordar e ter tempo de brincar.

Gosto de acordar e receber um abraço deles. 

Vinte abraços.

Trinta beijos.

Gosto de acordar e ficar com eles no mimo. 

Sem pressas. 

Gosto das manhãs em que os levo para a minha cama e ficamos por ali durante um bom tempo...

Só a rir.

Ontem tinha deixado os dois no colégio a chorar.

"Deixei o Salvador no colégio.

Tristes um com o outro. 

Ele tinha feito uma birra ENORME não se queria vestir.

Ficou a chorar.

Fui com o Vicente às vacinas. Também ele ficou a chorar.

Fui a casa. 

Tomei banho. 

Fui trabalhar.

Fui com um nó na garganta.

O coração feito num oito. 

Gosto de os deixar bem.

Gosto de me despedir deles com um abraço apertado.

No meio do choro disse-lhes ao ouvido que os amava.

Mas deixei-os a chorar. 

Não gosto nada."

O choro, as birras, as tristezas fazem parte. 

É normal.

Mas prefiro mil vezes que fiquem no colégio a rir.

Felizes.

Tal como hoje.

Trabalho

-Salvador a mãe não vai estar em casa para te dar um beijinho de boa noite.
-Poquê?!
-A mãe vai trabalhar
-Então enquanto não vais embora abáça-me (abraça-me)

Arranjei o que fazer (fora de casa) durante dois meses.

Estou a divulgar um projecto maravilhoso e português.
(Depois escrevo um artigo sobre isso)

Mas já não me lembrava o que era trabalhar ao fim-de-semana.

Ou não estar em casa para lhes dar vinte mil beijos de boa noite. 

Quando cheguei a casa, larguei tudo no chão, e fui a correr olhar para eles.
Sentir-lhes o quente.

O conforto.

A doçura. 

Dar-lhes beijos silenciosos. 

E quando acordei de manhã... "raptei" os meus príncipes.
Tudo para a minha cama!!!
Ainda adormecemos mais duas horas os três agarrados.
Abraçados.
O quentinho deles é tão bom.
Tão diferente.
Acordei com o Salvador a cantar.
O Vicente a rir às gargalhadas de ouvir o irmão.
E uma boa disposição.
(Tirámos fotografias para mandar ao pai)
A vida tem coisas maravilhosas.
Tem coisas horrorosas.
Tem de tudo.
Mas o melhor dela...
Está aqui dentro do meu coração e na minha casa.
A família!!!