segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pai em casa

São precisos dois para se fazer uma criança.
Cada vez percebo mais o porquê!.
Porque a dois é tudo muito melhor.
Porque partilhar os momentos de uma criança com quem nos ajuda a tratar dela é maravilhoso.
Porque a dois é muito mais fácil.
A minha questão é a seguinte. Aliás não é questão nenhuma, é uma afirmação.
Eu posso ter mil ajudas ACTIVAS. Aquelas ajudas que ajudam mesmo, (como a minha sogra).
Mas a verdade é que, não sei porquê, meu marido - mesmo que sentado no sofá a ver a bola - ajuda mais do que qualquer outra pessoa.
E digo "ajuda mais" não é que me ajude mais a mim. Nesse aspecto a minha sogra até será melhor. Mas a dinâmica da casa flui muito melhor.
Com ele (pai/marido) em casa os miúdos deitam-se a horas.
Eu sinto-me feliz.
O meu coração fica gigante.
Com ele em casa tenho vontade de cozer camarão. Fazer petiscos.
Consigo tirar o cheiro a bolsado do corpo.
Fazem-se construções de lego dignas.
A banheira transforma-se numa piscina olímpica.
Não há stress.
Consigo escrever.
Sinto-me completa.
Com ele em casa o universo conspira a nossa favor, mesmo nos dias em que ainda nem começou o dia e já estamos a discutir.
Hoje foi um desses dias. Com pai e marido em casa.
Dia abençoado este.
(Sobre a discussão. Cá em casa as discussões são inofensivas e saudáveis).
Com ele em casa oiço estes diálogos:
-pai vamos fazer uma casa gandi (grande)
Para quem filho?!
-para eu, tu e mano. A mãe não enta!!!

E lá sobrou para mim...
:)))

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