sábado, 16 de fevereiro de 2013

Babysitting

O que eu idealizei na minha cabeça:
Chegar a casa, descalçar-me, enfiar as criancinhas na cama e colar-me ao sofá.
A realidade:
Botas calçadas, crianças aos pulos, e mais custoso que tudo isso:
o sofá está para mim como a bolota está para o Scrat (Ice Age). Perto, perto, perto mas nunca chego lá.
Para tornar tudo ainda mais primoroso, recebi o telefonema de uma amiga para ficar com o filho dela à noite.
Escusado será dizer que o contentamento do Salvador (por ter mais uma criança em casa) contrabalança com a minha vontade de enfiar a cabeça no bidé!!!.
Para além das minhas duas criancinhas, tenho de ficar com mais uma que não é uma criancinha qualquer. É um pré-adolescente. Pânico. PÂ-NI-CO.
Qual é a parte que a minha amiga não percebe que eu só estou habituada a lidar com criancinhas que usam fralda e chucha.
Como é que EU vou entreter um pré-adolescente, na pré-puberdade, que já pensa que é adulto?!.
Pensei que ia sair traumatizada desta experiência. JURO.
Rapidamente percebi que não.
A pré-adolescência é isto?!.
Um miúdo impecável, adorável, vidrado no computador?!.
Nem dei por ele. Nem me comeu a comida toda de casa. (Lembro-me do meu irmão nesta idade comer 3 papo-secos ao lanche!).
No fundo, EU É QUE traumatizei este pré-adolescente.
Depois desta experiência ele não vai querer ser pai tão cedo!!!
(Pelo menos até se lembrar desta noite!)
O Vicente não parou de chorar.
O Salvador não parou de o "melgar".
E eu não parei de lhe oferecer comida!!!.
COITADO!.

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