segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Wild & free







No Alentejo tudo é bonito. 
Até a chuva. Mas não choveu.
Os rapazes brincam na rua.
Correm no monte.
São felizes. 
Estão seguros.
Os brinquedos são eles e os bichos.
As formigas são muito maiores. Na verdade são moscas.
(O Salvador é que não sabe)
No monte onde nós vamos...
Não há portas fechadas.
Há tranquilidade.
Casas térreas com buganvílias. (Que eu adoro)
Há harmonia nos laços que se criam.
HÁ TEMPO.
Para nos olharmos. Para dormirmos. Para estarmos.
Neste monte para onde vamos...
O Ruca não é um boneco. É um cão.
As pedras transformam-se em carros.
A terra em pistas.
E está a brincadeira feita.
E quando voltamos a casa.
As unhas dos rapazes estão sujas de terra.
E nos bolsos da roupa aparecem paus, feno e coisas apanhadas na horta.
(Eles são mesmo mais felizes assim. Livres.)

Ainda no Alentejo:
-Salvador posso sentar-vos (ele e o mano) na mesma cadeira?
(Responde de imediato)
-Não obrigado.












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