terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Fragilidade




Há dias que me sinto a coisa mais pequena e frágil do mundo.
Sem força.
Um cansaço enorme.
Uma nuvem grande e cinzenta em cima da cabeça. 
Há dias, depois de algumas noites sem dormir, que me custa dizer duas palavras seguidas.
Nos dias que eles estão doentes sinto-me assim...
Minúscula.
Há dias, em que encontrar um tupperware com carne assada no congelador, sabe melhor que acertar na chave do euromilhões - que exagero!!!
Hoje foi um dia assim, ontem também.
Tratar deles, da casa e de mim...
Wow.
Só de imaginar que tenho de fazer jantar, dar banhos e arrumar - minimamente - a casa, dá-me logo vontade de enfiar TRINTA VEZES a cabeça no bidé.
Acredito que o amor ajuda a curar.
Uma parte da doença (bronquiolite e otite) trata-se com mimo e paciência. 
E quando eles adormecem agarrados a mim... 
Quando sinto como somos unidos e felizes.
Quando o Salvador me diz antes de adormecer "mãe gosto tanto de ti"...
Volto a sentir-me gigante.
Importante.
Com força.

[Eles são (marido incluído) o melhor que tenho na vida]
Sandra (mana) tu também!!!






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