sábado, 24 de agosto de 2013

Sweetest days


Tenho um bacalhau com natas, um lombo e um rolo de carne a fazer.
(Faço de empreitada para conseguir sobreviver à semana que se avizinha).
Significa que cheguei.
E embora fique com o coração mais pequeno que uma ervilha só de pensar que não vou ter, todos os dias, os meus gordos só para mim, existe uma coisa que me conforta a alma...
O cheiro da casa.
As camas feitas de lavado a cheirarem ao céu.
As almofadas.
O conforto.
O espaço que é nosso. Só nosso e de mais ninguém.
Perguntei ao Salvador se para a semana queria ir para a escola, ou se preferia ficar comigo e com o mano.
Respondeu-me que queria um bolo.
(Óptima resposta!!!)
Vamos ficar os três e comer bolos.
(Impecável!!!)
Já tinha saudades de escrever.
Mas estes quinze dias no Algarve com os meus amores, sem Internet e sem telefone, salvaram-me a vida.
Lavou-me a alma.
O Salvador não leva baldes nem brinquedos para a praia.
Nunca ligou.
Ele é mais pranchas. Mergulhos.
Tudo a puxar para o radical.
(Óptimo para o meu coração de mãe)
Os saltos que ele dá para a água são qualquer coisa!!!
Desta vez também apanhou estrelas à noite, dentro de água, em plena lua cheia.
(Maravilhoso esse momento)
O Vicentinho já gatinha.
Eu tenho o coração do tamanho da lua cheia.
E agora estou de volta a casa e aos tachos.
Estou de volta feliz.
Estou de alma e coração.
Estava tanto a precisar de desligar do mundo.
De me ligar a mim e a eles.
De forma intensa.
Estava tanto a precisar de ouvir o som do coração deles. 
Só esse som.
E volto...
Mais apaixonada do que nunca.






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