sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Estamos apaixonados

Eu e o meu marido somos perdidos por bebés.
O Salvador e o Vicente também.
{São os melhores irmãos do mundo. Pacientes. Ternurentos. Sem cobranças}.
Das coisas que mais quero: que sejam amigos e unidos sempre.
Tive de quebrar algumas regras para que se sentissem todos em paz.
Podem adormecer comigo. Os três. 
No meu colo cabem todos.
Adormecem e depois são distribuídos pelas camas.
As manhãs são calmas com tempo para cada um {quando é possível}.
Primeiro acordo e trato de um, e depois do outro. 
(Embora na maioria das vezes seja a loucura com direito a birras e Nestum no chão)
A Maria alimenta-se deste mimo.
Dorme bem. 
É uma paz.
Um presente de Deus.
Mas é um bebé. 
Eu ando cansada - constipada.
Tento chegar a todos. 
Estou muitas vezes sozinha com os três. 
É duro, muito duro - são muito seguidos.
Mas não me lamento - nem pensar.
Quando me sinto exausta e no limite da paciência, lembro-me que provavelmente esta é uma das melhores fases da minha vida.
Sou apaixonada por eles.
Mesmo quando estão cheios de energia e a fazer disparates.
Nada é perfeito.
Não há pessoas perfeitas, trabalhadores perfeitos, maridos, mulheres, filhos, professores, amigos, famílias perfeitas.
Exigimos muito de nós e dos outros.
Cada vez sou menos assim. Trabalho para isso.
Aceito-me a mim (tentando melhorar todos os dias) e aceito os outros.
Ou gosto e quero as pessoas para a minha vida como são - sem as tentar mudar, ou não quero.
Quem gosta de nós, não gosta às vezes, quando convém, ou quando tudo corre bem. 
Quem gosta de nós - gosta sempre. 
Gosta "sem quê nem porquê".
Sou pela entrega inteira.
A maternidade tem os dois extremos: 
Do amor profundo ao cansaço gigante.
Físico e psicológico.
Não respondo a quem compara uma licença de maternidade a uma escapadela às Caraíbas. 
Educar estes miúdos é delicioso mas extremamente exigente.
É a maior responsabilidade da vida.
É um desafio.
Mas é o que mais me apaixona.
Para estar onde estou, fiz escolhas.
Deixei coisas para trás.
Ninguém tem tudo...
Mas eu sinto que tenho mais do que tudo: eles.

{Aprenda mais bonita que a vida me deu: esta família. Todos os dias agradeço. Todos os dias a construímos}.

Maria - dois meses e meio

Maria - dois meses e meio (a dormir - uma paz)

Três - a conta que Deus fez. Os manos




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