terça-feira, 2 de maio de 2017

Há quanto tempo não suspiras?


Às vezes também me despedaço.
E ando desnorteada.
Educar não é pêra doce.
E há dias que são ossos duros de roer.
As responsabilidades pesam como pedras.
Os convites dos amigos ficam por responder e os trabalhos de casa por acabar.
Nesses momentos tenho a certeza que o maior ganho da vida está na forma honesta como nos entregamos.
Eu falo com a alma.
Sou pela unidade. Sempre.
Pela construção.
Não há maior bênção que o aconchego e maior riqueza que sentir - sem subterfúgios.
Desenho a minha vida todos os dias - e faço os primeiros riscos na deles.
Entretenho-me no esboço.
Troco de canetas.
Rasgo o papel.
Reconsidero.
Volto a colar.
Há dias que faço traços de rajada.
Não me atrapalham as fraquezas.
Quando olhamos para elas descobrimos muitas das nossas potencialidades.
Importante é perceber o que é que nos arrepia e nos faz sentir vivos.
Que situações é que nos fazem suspirar.
E ficar nesse ponto a absorver.
Só paramos de nos construir e de nos modificar quando paramos de viver.
Acredito que o que dita o sucesso do nosso desenho não é a folha nem os riscos, mas as canetas que escolhemos para o pintar.
Tudo certo quando temos as pessoas certas.
(Meus amores)
<3

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