quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Aos meus amigos



Este mês tem sido difícil. 
(Em vários aspectos)
Esta família (a minha família) tem precisado de colo.
(E temos tido!!!)
Observo o Salvador a brincar.
A facilidade que as crianças têm em fazer amigos.
Em serem amigas.
O Salvador adora pessoas, adora a vida, adora agitação.
Mas, no meio dessa azáfama, é muito protector.
Connosco, com os amigos, com o irmão.
A capacidade de amar. De se entregar. De ser amigo. Generoso.
Ser bom amigo, é uma coisa gigante.
Ter um bom amigo, é uma bênção.
Ser amigo exige dedicação. Tempo. Respeito. Admiração. 
Às vezes, ficava de rastos, com desilusões que tinha.
Mas fui aprendendo que a vida é assim.
Uns desiludem-me.
Eu desiludo outros.
Faz parte.
Nem todos ficam.
Seria impossível.
Há um tempo atrás escrevi este post (que nunca cheguei a publicar):

"Amigos dos meus amigos...meus amigos são.
Hoje teria sido mais um dia, mais do mesmo, mas não foi.
Fui ter com uma amiga à praia. Levei o Salvador. Ela estava com amigos e amigas, e outros foram chegando, e ficou ali um grupo simpático de pessoas bem dispostas.
Nem muitas, nem poucas, as que tinha de ser.
Cinco minutos e já nos estávamos todos a rir às gargalhadas, e a conversar, e o Salvador, impecável.
A tarde foi maravilhosa. Todos com um espírito verão e descontraído. Gente de bem com a vida.
As horas foram passando, e nós ficando e a cumplicidade aumentado.
Quando olhei para o relógio era tardíssimo. Que tarde bem passada.
E como é que correu tudo tão bem?! E como é que os meus filhos aguentaram horas no mesmo sítio e felizes?!.
Porque quando o espírito é bom.
Quando todos ajudam.
Quando se trata de boa gente, a vida corre que é uma maravilha.
Quando tenho dias maus, ou me desiludo com este ou aquele, penso nestes momentos, nestas pessoas.
Que dia feliz."

Às vezes têm mesmo de sair umas pessoas, para entrar outras.
Algumas vão ficando. E ficam. Sempre.
Outros têm de ir (e às vezes custa).
Para o bem e para o mal.
Seja para festejar ou para pedir colo, é fundamental ter amigos por perto.
Já tive a sensação de falhar aos meus amigos.
Já tive a sensação que todos me falharam.
Hoje em dia, tenho a certeza, que falhamos todos (volta e meia) mas que tenho bons amigos.
Que participam MESMO na nossa vida.
Que nos ajudam.
Que gostam de nós, por nós.
Que gostam dos nossos filhos como se fossem deles.
Ajudam a mimar e a educar.
Não ficam estendidos nas toalhas da praia. Fazem castelos juntos.
Não vão calmamente nadar. Rebolam, com eles, na areia e nas ondas.
Saem dos trabalhos mais cedo para lhes dar um beijo.
Apanham trânsito para os ver.
Voltam sujos para casa.
Ajudam-nos a torná-los ainda mais felizes.
O Salvador gosta tanto de algumas pessoas, que quando elas não estão, as imagina.
E leva-as dentro da mochila para o colégio. Para a praia. Para o parque.
Estarmos rodeados de pessoas que gostam de nós VERDADEIRAMENTE é meio caminho andado
para a vida nos sorrir.
Para o bem acontecer.
Sinto-me grata por isso.
Por ter amigos que fazem parte de nós.
Que se dão aos meus filhos de forma tão saudável.
E o que seria da nossa vida sem esta "rede"?!.
Sem amigos.
Sem pessoas que nos querem bem.
Que nós queremos bem.
Esta união entre as pessoas é das coisas mais preciosas.
Sempre me ensinaram, que um "fósforo" sozinho parte-se depressa...
Muitos "fósforos" juntos são difíceis de quebrar!!!.

(Viva os amigos!!!)










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