sexta-feira, 31 de março de 2017

Puxo a carroça


Todos os dias puxo a carroça desta família com sentido no hoje.
A certeza que este dia não volta dá mais força ao amor.
E dá-me uma energia incrível.
Quero sempre tudo, todos os dias.
Quero os beijos, os abraços as coisas boas e menos boas.
Aceito tudo. Dou tudo.
A maneira que tenho de parar o tempo - por segundos - é a fotografar e a escrever.
Não o faço muito bem, nem muito mal. Mas também o faço sem qualquer pretensão.
São memórias. Instantes. São os bocados inteiros do que é feita a vida - de viver.
Quando se ama muito e tanto todos os "clicks" sabem a pouco.
Cá em casa todos temos em comum o sentido de família.
O Salvador é constante e tranquilo. Tem um entendimento enorme sobre as coisas.
Tem uma sensibilidade incrível. É o protetor.
O Vicente é firme, aventureiro e autoritário.
Cheio de energia e espírito combativo.
A Maria é a vivacidade. A harmonia e independência.
Ainda muito minha. Deliciosa.
E há um mau feitio comum a todos do qual só o Rui se safa.
Tenho muito mais fotografias do que bilhetes.
E muito mais experiências do que registos.
Hoje acordei com os três em cima de mim.
Expliquei-lhes que nada no mundo é melhor que isso.
Ter tempo para amar. Para estar. Para sentir. Para ouvir.
Não os fotografei mas dei a cada um deles o maior abraço do mundo. 
Não há palavra nem "click" que imortalize tão bem os momentos como a força de um abraço.
(Nos dias de mais correria acordamos mais cedo para fazermos tudo devagar)...

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