Não querendo fazer disto o muro das lamentações... Acabo de saber que o meu querido marido vai chegar tarde do trabalho. Mais uma vez. Mais uma tarde sozinha com as crias. A mais pequena faz hoje 3 meses.
Não é por nada, nem por estar completamente extenuada... Cá me aguento. Então aqueles que têm 3 e 4 ou gémeos?!. Mas se soubesse não tinha trabalhado que nem uma moura cá em casa... (Fiz mesmo daquelas limpezas impiedosas!!!).
Dói-me um bocado o corpo só isso.
Ah e também adorava conversar um bocadinho com um adulto sem ser por telefone. Se fosse o meu marido então... melhor ainda!!! (Até porque qualquer dia não o conheço!!!).
Estou para aqui a falar mas já não vivia sem isto... mas uma ajudinha....
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Pânico
A semana passada perdi as chaves de casa.
Bebés e mais mil coisas nas mãos, sabe Deus onde as meti.
Não troquei a fechadura. Deixo sempre as coisas que devia mesmo fazer para a última.
Mas também porque tenho quase a certeza que a perdi dentro de casa.
O meu QUERIDO marido saiu de casa às 6h50 e eu e os miúdos a dormir ferrados.
(O Salvador no quarto dele e o Vicente perto de mim!).
Por volta das 7h30 começo a ouvir passos na sala.
Levantei-me em pânico.
Fico encostada à porta para tentar perceber mais qualquer coisa.
Oiço mesmo passos. Meio silenciosos.
Oiço o barulho de coisas que parecem estar a ser remexidas.
PÂNICO. PÂNICO. PÂNICO.
Roguei 40 mil pragas a mim mesma por não ter mudado a fechadura.
O meu corpo congelou. CONGELOU mesmo.
Escondi o Vicente. (Nunca se sabe).
Sai do quarto.
Tinha de enfrentar o perigo.
Tinha comigo dois filhos a serem defendidos e uma mensagem pronta a ser enviada para a minha vizinha de cima. Era só carregar no botão.
Lá vou eu...
E quem me recebe?!
(...)
O meu FILHO.
Com o cabelo na ar, chucha na boca, e o ar mais ternurento do mundo.
-Bom dia mãeeeeeeee
Ahhhh respirei vinte vezes.
E na primeira vez que o meu filho mostra sinais de independência (ele NUNCA tinha saído do quarto sozinho sem chamar!!!) eu ia ficando dependente de ajuda psicológica!!! :))
Bebés e mais mil coisas nas mãos, sabe Deus onde as meti.
Não troquei a fechadura. Deixo sempre as coisas que devia mesmo fazer para a última.
Mas também porque tenho quase a certeza que a perdi dentro de casa.
O meu QUERIDO marido saiu de casa às 6h50 e eu e os miúdos a dormir ferrados.
(O Salvador no quarto dele e o Vicente perto de mim!).
Por volta das 7h30 começo a ouvir passos na sala.
Levantei-me em pânico.
Fico encostada à porta para tentar perceber mais qualquer coisa.
Oiço mesmo passos. Meio silenciosos.
Oiço o barulho de coisas que parecem estar a ser remexidas.
PÂNICO. PÂNICO. PÂNICO.
Roguei 40 mil pragas a mim mesma por não ter mudado a fechadura.
O meu corpo congelou. CONGELOU mesmo.
Escondi o Vicente. (Nunca se sabe).
Sai do quarto.
Tinha de enfrentar o perigo.
Tinha comigo dois filhos a serem defendidos e uma mensagem pronta a ser enviada para a minha vizinha de cima. Era só carregar no botão.
Lá vou eu...
E quem me recebe?!
(...)
O meu FILHO.
Com o cabelo na ar, chucha na boca, e o ar mais ternurento do mundo.
-Bom dia mãeeeeeeee
Ahhhh respirei vinte vezes.
E na primeira vez que o meu filho mostra sinais de independência (ele NUNCA tinha saído do quarto sozinho sem chamar!!!) eu ia ficando dependente de ajuda psicológica!!! :))
Parece coisa de filme mas não é...
Aquele que eu considerava o momento mais "digno" do meu dia tornou-se o meu maior pesadelo.
Acordar, tratar dos dois miúdos, deixar o Salvador no colégio e... deixar para trás o caos e a desordem e ir tomar o pequeno-almoço fora.
É este o meu único momento zen do dia. E sabe tão bem. Leio os jornais rapidamente, relaxo um bocado e ganho forças para enfrentar o resto do dia.
Mas nem sempre é assim.
Às vezes ainda nem pedi e o Vicente já abriu as "guelas". Acabo por queimar a língua na meia de leite que chegou a mim a escaldar. Fico toda suada. O cabelo que estava liso encaracola. E só me apetece fugir.
Hoje não foi muito diferente.
O Vicente na maxi-cosi. Ou ouvinho. Como lhe quiserem chamar.
Cheguei ao café e não cabia com aquilo em lado nenhum.
Simplesmente não passava. E aquela "bodega" pesa que sei lá!
Credo.
Finalmente cheguei à mesa.
Fui buscar duas cadeiras para as juntar e meter o "ovo" em cima delas.
Quando tirei o "ovo" de cima da mesa, caiu a mesa.
Ficou tudo a olhar.
Eu com cara de parva a segurar o "ovo". A mesa no chão. O meu telemóvel todo espatifado. A capa partiu-se e a minha mala espalhou tudo o que lá tinha dentro. E tinha um mundo. (Escova de cabelo, pensos, chaves, fraldas, dodots, chuchas, bolachas...).
Posso fugir?!
As educadoras do meu filho que tomavam o pequeno-almoço tranquilamente olhavam para mim a rir (perdi toda a minha credibilidade!).
E eu... cada vez tenho mais certeza que não sou boa a conduzir QUALQUER TIPO DE COISA!!!
Acordar, tratar dos dois miúdos, deixar o Salvador no colégio e... deixar para trás o caos e a desordem e ir tomar o pequeno-almoço fora.
É este o meu único momento zen do dia. E sabe tão bem. Leio os jornais rapidamente, relaxo um bocado e ganho forças para enfrentar o resto do dia.
Mas nem sempre é assim.
Às vezes ainda nem pedi e o Vicente já abriu as "guelas". Acabo por queimar a língua na meia de leite que chegou a mim a escaldar. Fico toda suada. O cabelo que estava liso encaracola. E só me apetece fugir.
Hoje não foi muito diferente.
O Vicente na maxi-cosi. Ou ouvinho. Como lhe quiserem chamar.
Cheguei ao café e não cabia com aquilo em lado nenhum.
Simplesmente não passava. E aquela "bodega" pesa que sei lá!
Credo.
Finalmente cheguei à mesa.
Fui buscar duas cadeiras para as juntar e meter o "ovo" em cima delas.
Quando tirei o "ovo" de cima da mesa, caiu a mesa.
Ficou tudo a olhar.
Eu com cara de parva a segurar o "ovo". A mesa no chão. O meu telemóvel todo espatifado. A capa partiu-se e a minha mala espalhou tudo o que lá tinha dentro. E tinha um mundo. (Escova de cabelo, pensos, chaves, fraldas, dodots, chuchas, bolachas...).
Posso fugir?!
As educadoras do meu filho que tomavam o pequeno-almoço tranquilamente olhavam para mim a rir (perdi toda a minha credibilidade!).
E eu... cada vez tenho mais certeza que não sou boa a conduzir QUALQUER TIPO DE COISA!!!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Vão chorar e eu vou fugir
E quando os miúdos desatam a chorar compulsivamente ao mesmo tempo durante a noite.
Achei que era desta que os vizinhos se juntavam e nos metiam uma ação de despejo!!! :)
Achei que era desta que os vizinhos se juntavam e nos metiam uma ação de despejo!!! :)
Carnaval "emprestado"
É mesmo daquelas coisas que não gasto dinheiro (pelo menos agora que ele ainda nem sequer percebe bem as coisas).
Adora qualquer coisa diferente. Macaco, leão, minnie, pequena sereia - se estiver para aí virado.
(Tudo depende do temperamento com que ele acordar).
(Tudo depende do temperamento com que ele acordar).
O orçamento é limitado (somos quatro e só um a ganhar). Recorremos mesmo muito ao emprestado. É ótimo e dá saúde.
A importância da partilha. Quero passar para eles este valor.
A vida só é vida quando partilhada. Nos "tudos" e nos pequenos "nadas".
Sempre que emprestamos ou recebemos emprestado estamos a partilhar experiências.
Primeiro, porque tratamos da roupa com mais responsabilidade, com mais cuidado. E depois, quando vemos os miúdos com a roupa emprestada lembramo-nos de quem emprestou. É tão bom!!! Mantém-nos ligados uns aos outros.
Primeiro, porque tratamos da roupa com mais responsabilidade, com mais cuidado. E depois, quando vemos os miúdos com a roupa emprestada lembramo-nos de quem emprestou. É tão bom!!! Mantém-nos ligados uns aos outros.
E assim nós podemos volta e meia comprar uns mimos que não conseguimos resistir sem pesos na consciência.
Adiante...
Estava a ver que o Salvador ia mascarado de joaninha neste carnaval. É que ao meu apelo só me estavam a responder mães de meninas!!!.(Claro que eu não lhe ia fazer essa maldade. Um dos meus "traumas" de infância foi terem-me mascarado de pirata quando eu queria ir de princesa!!!).
Manhãs de fugir ... para bem longe
Acordo com o Vicente aos berros para mamar. Mesmo antes de abrir os olhos já está aos berros.
Dou de mamar enquanto tiro rapidamente as remelas dos olhos e dou um jeito ao cabelo com as mãos (que às vezes está bem pior que um ninho de ratos, MESMO!!!). (Nesta altura o mais provável é o meu querido marido - QUERIDO mesmo - já ter saído de casa para ir trabalhar!).
Enquanto o Vicente mama aproveito para o beijar todo. Todinho mesmo. Sou terrível com isso dos beijos.
Entretanto o Salvador começa a chamar (ele dorme sozinho no quarto dele - porta em frente à minha!)
Começa o stress.
-mãee
-mamã
-mãeeeeee
-amoriiii
-MÃEEEEEE
(Começa a chorar)
-mãeeeeeeeeeeeeeee
(Eu tento convencê-lo sem sucesso a vir ter comigo!).
Acabo de dar maminha e lá vou eu a correr mimar o Salvador.
Tenho de ficar enfiada na cama dele ainda bastante tempo - ele ama essa ronha que faz comigo de manhã.
Inclui religiosamente ataques de cócegas, festas, abraços, beijos e às vezes histórias inteiras.
No meio disto, o Vicente já está aos berros e todo bolsado. Bolsado mesmo. Chão, roupa e cama. Vou ter com o Vicente. (Começo a ouvir o barulho de bancos a arrastar no chão da cozinha.
O Salvador está pendurado na porta do frigorífico - MEDO!).
(Já estou a suar).
(Nem me olho ao espelho para não ser o caos completo).
Pego no Vicente e lá vamos nós para a cozinha.
(O Salvador já está com 20 coisas na mão que tirou do frigorífico!).
Próxima etapa: pequeno-almoço.
E aqui é assim: ou ele acorda lindamente (que é uma lotaria) e come tudo sem stress, ou então acorda naqueles dias que em vez da papa quer iogurte e em vez do iogurte quer pão com manteiga e em vez de pão com manteiga quer banana and so on, and so on...
Pequeno-almoço tomado.
Escusado será dizer que uma parte da cozinha ficou um caos!.
Nota importante - O Salvador tem estado com tosse o que significa que a isto se junta o aerosol.
Adiante.
Vicente na espreguiçadeira.
Salvador para o quarto. Missão: vestir!
-num qué
(Vá querido ajuda a mãe!)
-não. Num qué!!!
(Vá lá amor!!!)
-num quéééé essa camisola
(Respiro 3 vezes e depois de alguma conversa lá consigo levar as coisas a bom Porto!)Pelo menos até hoje nunca foi de pijama para o colégio!.
Ainda falta mudar o Vicente (que se tinha bolsado todo) e eu... vestir qualquer coisa e PELO MENOS lavar os dentes. Enquanto trato de mim e do Vicente, oiço o barulho dos legos pelo chão.
(Fico com medo de entrar na sala!!!).
Tudo tratado.
UFA.
Vicente no sling (não tenho elevador por isso é quase a única solução que tenho!).
Salvador limpo, cheiroso, barriga cheia e de casaco vestido - e mais umas quantas coisas que lhe apeteceu levar para a escola. Enquanto descemos as escadas o Salvador lembra-se:
-Mãe qué colo!!!
E lá faço eu uma ginástica enorme para o Salvador não esmagar o irmão - SIM levo os dois ao colo.
(Nesta altura penso que não vou sobreviver a isto muito mais tempo!!!) :)
Parte boa: o colégio é porta com porta. Mesmo ao lado de casa. E ele adora lá ficar.
Salvador entregue. (felicíssimo).
Vicente a dormir. (adormece sempre com o balançar do meu corpo).
E eu... às 9h30 da manhã parece que fui vítima de violência doméstica!!!
:)
domingo, 27 de janeiro de 2013
O chão da minha casa é a fralda do meu filho
Parte menos boa do meu filho estar a deixar a fralda: Estou sempre a escorregar pela casa!!!
sábado, 26 de janeiro de 2013
As mães têm nome?!
Ter filhos significa começar (a maioria) dos dias a rir às gargalhadas e com o coração derretido.
Eis a prova:
(Salvador 2 anos e 4 meses)
:))
-Filho, o primeiro nome da mãe é Ana.
-Não é não. É mãe!!!
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